sábado, 31 de outubro de 2009

Conspiração social


Pode parecer um pouco exagerado, contudo esse é o pensamento que a “sociedade” quer que pensemos. Com certeza é muito mais viável para um político dizer que para sermos um ser social devemos seguir determinadas regras, contudo os que não cumprir tais regras comportamentais, as que nos faz indivíduos sociais, o que serão? A sociedade não é formada por todos os cidadãos, independente de como são? Não estou dizendo que não devemos seguir as normas. Não sou um rebelde sem causa. Apenas gostaria de iluminar as idéias de que não deixamos de ser indivíduos se não seguirmos todas as regras ou crenças, somos seres pensantes e, de certa forma, independentes. O governo e a mídia sempre dizem que temos que nos interessar mais pelas questões políticas, e atribui a culpa do fato de que o pais esta na porcaria que esta a nós. Dizer isso, de certa forma, é tão estúpido quanto o fato de que boa parte da população é analfabeta e se não bastasse isso são completamente influenciados por programas de televisão: um exemplo é o do futebol que sempre tem suas melhores fazes nos períodos eleitorais. É como em Roma que para distrair os “porquinhos” do chiqueiro em que viviam eram oferecido o direito ao divertimento sádico do combate de vida ou morte entre gladiadores. Vejam a fisionomia de um estádio de futebol e de uma arena romana, e se perguntem: não são, basicamente, as mesmas e com intenções, coincidentemente, semelhantes só que com regras diferentes? Se ainda não estiver convencido, gostaria de enfatizar com a questão da tão aclamada genialidade. Sempre vemos que gênios são crianças com grandes aptidões e normalmente estas aptidões são nas ciências exatas cujo foco principal é a matemática. Nunca se perguntaram o por que? Por que não anunciam com freqüência pessoas pensadoras? Filósofas, sociólogas ou ate mesmo historiadoras. Não existe? Há uma intencionalidade por trás disso, que é a manipulação do pensamento: quem não pensa, quem não sabe do passado e quem não discute a sociedade, não contesta e não se rebela. Sinto em dizer que ate mesmo o nome de Deus é colocado no rol desta jogatina, como amansador de lutas sociais. Quem nunca ouviu falar naquela famosa frase: Brasileiro é o povo amigo, alegre, da paz... Então por que tem tanta gente fazendo protesto? A mesma medida que se tem de brasileiros da “paz” é a da qual passa fome.
"Ser do bem não é não lutar por direitos, mas sim não ignorar aos que sofrem por causa da falta dos direitos..."

domingo, 25 de outubro de 2009

Cultura

Gostaria de recomeçar com um tema que tive lá na faculdade, entretanto as idéias aqui postadas são minhas.
O que é cultura e ate quando é valido interferirmos na cultura dos outros?
Algumas culturas indígenas utilizavam-se da pratica de sacrifícios humanos, e muitas vezes estas eram crianças. Seria correto impedir este fato?
Este assunto é complexo por que se vermos do nosso ponto de vista este ato é inaceitável, porem essa é a nossa cultura falando, nossa forma de pensar e não a deles. O que te faz pensar que isso é errado é a pressão ideológica cultural. Se pergunte o seguinte: se eu fosse alguém daquela cultura eu não seria a favor?
Dizer que eles estão errados é dizer que a nossa cultura esta certa, ou seja, que ela é melhor que a deles ou que no mínimo sabemos o que cada um merece. Contudo, pensem no seguinte exemplo que um de meus colegas expôs: uma mãe grávida que fuma mata lentamente o seu filho e mesmo que não mate propicia que o mesmo nasça com doenças graves (e mesmo todos sabendo disso não há uma lei contra). E qual a diferença entre esta e o índio? Visto que o índio faz no sentimento de que o que ele faz é certo, já a mãe sabe que esta errada.
Será que estamos tão certos assim? Não estou dizendo que eles estão certos ou que nos estamos, apenas penso que as diversidades na cultura levam a diferentes interpretações do sentido certo e errado.
Fiquei sabendo por um de meus professores que certa vez uma equipe da Globo foi filmar em uma tribo indígena, porem um dos repórteres esta gripado, e adivinhem o que aconteceu? Sim, os índios se griparam. Para nos isso seria um coisa qualquer, nada que um suco de laranja não resolvesse. Mas não se esqueçam que eles não estão acostumados com esse vírus tão insignificante pra nos, e por conseqüência disso boa parte das pessoas dessa tribo morreram. Ou seja, por nossas curiosidades desrespeitosas hoje em dia esta tribo não existe mais, por que os que não morreram gripados, hoje em dia usam uma calça jeans, uma camisa, e têm um currículo de emprego de baixo do braço...
Comentem sobre, gostaria de ouvir suas opiniões sobre um assunto tão complexo: Ate onde pode ir nosso “nariz” na cultura alheia?

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Conto

Como prometido, aqui esta o pequeno trecho do conto. Gostaria que todos dessem suas opiniões sinceras. Obrigado!

Contos de um Marinheiro


Um Simples mar de rosas...
Mais um que me afunda em um mar de pétalas negras e espinhos afiados...
Mas quem sou?? O que faço em meio a esta imensa embarcação??
Talvez um simples navegador, que viaja em busca da calmaria do alto mar... Alguém que foge das visões de um novo acordar de uma selva feita de concreto... Um caçador que foge de sua presa.
Sonhos...
Desejos...
Não passam de meras vontades, que se desfazem por pequenas bebidas cintilantes.
Navego por um mar cobertos de rosas... Um mar onde não se nada... Um caminho onde nem peixes sobrevivem... Um lugar onde por um simples descuido, causa a pior ferida.
O sol surge ao horizonte, e uma intensa chuva amarga cobre meus mais profundos pensamentos, enquanto uma leve neblina avança, bloqueando a visão de um velho marinheiro sego... Olho ao horizonte e um pequeno facho de luz ofusca minha visão...


Um leve sussurro beira meus ouvidos, como a doce brisa do mar que afaga os marujos inquietos.
─ Levanta-te!
Ouço uma voz, cada vez mais alta a chamar. Respondo, então:
─ O que desejas? Oh deusa... O que mais pretende tirar-me...?
Como com uma onda que sobrepuja e carrega meus males a muito esquecidos, ou quase... acordo encharcado. Levantando rapidamente a cabeça, que confortava-se em um balcão, e erguendo meu corpo que também repousava sobre um banco duro, grito aos muitos:
─ Quem de vós... Quem és tu, ó marujo infame que almeja morte sobre a lamina de minha espada? Quem és tu, que procura um fim, antes que a vida se encarregue disso...?
─ Cale-se velhote, não percebes que estas bêbado? Não vês que desta forma espantaras a todos?
Novamente ouço aquela voz, porem, desta vez um pouco mais sem pudor.

[Provavelmente não sera entendido, pois como eu havia dito, para começar a enteder teria de ver as continuações. Também aviso que ainda não foi editado, então não se encomodem com erros.]

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Para Amanhã

Como vão amigos?
Sei que estive ausente durante um tempinho, mas o motivo é que o animo não anda sendo um de meus aliados, porem o seu irmão, o desanimo, vem sendo uma detestável companhia constante.
E o pior é que não sei o motivo, apenas parece que esta faltando um “Q” na minha vida. Mas tudo bem, por que de tempos em tempos isso me abate.
Ando, então, me dedicando à leitura. Acabei de terminar de ler o livro: Sherlock Holmes e o Cão dos Baskervilles. E sem demora comecei a ler: A Bússola de Ouro. Que também me parece muito bom. Aproveitei também esses últimos feriados para baixar algumas outras obras literárias, mas por em quanto não pude ler.
Esse recomeço a leitura me devolveu certa vontade: A de recomeçar a escrever. Tenho alguns projetos literários em curso, mas devida a algumas esperas não dei segmento. No entanto, decidi esperar em quanto escrevo. Vou deixar um post amanhã de um de meus contos, na verdade é só a segunda “folha”, por isso não dará para entender exatamente. Esse conto será divido em diversas “folhas”: A primeira, conta um sonho; a segunda, o mostra acordando do sonho (esse será postado amanha); e dessa forma seguirá... O que pretendo é fazer um blog para este conto, onde seria atualizado uma vez por semana, para que assim despertasse curiosidade nos leitores, já que o texto é um tanto quanto complexo e cheio de mistérios...
A demora entre as postagens deve-se a complexidade do texto, por ser contato, basicamente, nas entrelinhas, e ao fato de que cada pág. seja, de certa forma, reveladora da personalidade do personagem. A complexidade se deve ao ponto de somente quem acompanhar poderá entender, gradualmente, a historia.
Mas esse é apenas mais um de meus, planos sorrateiros [pausa para a risada maléfica: huhuhuhahahahaaaaa....]. Vejamos no que vai dar! Quando o animo volta, eu dou um jeito nisso.
Mas peço-lhes que dêem suas opiniões sinceras sobre o que irão ler... Tudo bem?
Bom! Então até amanha.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Mendigo na praça



Buenas! Hoje tive entrevista no cursinho do Desafio. Encontrei muitos dos professores lá, grandes professores para ser mais exato. Na entrevista ainda ganhei um apoio moral e uma esperança de ainda poder passar para faculdade. Me disseram para ir no dia das inscrições da faculdade por que muitos dos aprovados, provavelmente, não irão e nisso eu poderia ser chamado para assumir a vaga. E também ligar, como se a minha vida dependesse disso, para o DRA por que eles poderão me dizer a quantas anda as desistências.
“Muito obrigado pessoal! Com certeza eu irei ligar e estar por lá no dia das inscrições. E quem sabe eu não os veja na faculdade e no próximo ano esteja dando aula no desafio, heim...?”

Assim que sai do curso, resolvi dar uma caminhada no centro, pois se eu volta-se para casa apenas iria para meu quarto, onde eu agonizaria de tanto calor que esta fazendo -E que calor. Dei uma voltinha pelo calçadão e resolvi ir para a praça central. Na verdade esse é um de meus lugares preferido na cidade, caso eu esteja no centro e você precisar me encontrar, vá ate a praça que terás 70% de chance de me ver por lá. Gosto de lá por que é um lugar tranqüilo. Nessa praça há um chafariz belíssimo que veio da França. Ao todo são 3 chafarizes na cidade, embora deve-se ser 4, mas segundo a historia 1 foi roubado junto com diversas outras luminárias e objetos, também originalmente vindo da França, e até hoje nunca foram encontrados.
Em quanto eu estava a observar os pássaros, as pessoas que passavam, o chafariz, nuvens, as arvores, as reformas que deixaram o lugar mais atrativo, um homem, aparentemente um mendigo, se aproxima junto de seu cachorro. Passou por mim tranquilamente, provavelmente teria seguido seu rumo se não fosse o seu cachorro encarar o cachorro de um rapaz que estava sentado um pouco mais ao lado. Se desatando a falar, o homem começou a “conversar” com o rapaz, que para ele não deu atenção. Voltando-se para mim e começou a falar de seu cachorro, que apesar de parecer manso era muito brigão. Depois começou a falar de futebol, mas desse assunto eu não sei nada, então apenas ouvi. Vendo que eu dera atenção, o homem coloca o cachorro na parte de trás da bicicleta e senta ao meu lado. Conversarmos por um bom tempo. Em um momento ele me falou que em um dia, enquanto ia para praia, ele deixou a bicicleta de um lado e deitou-se próximo a ela, na rua, e quando acordou, a bicicleta havia sumido. Também me falou que achou, no lixo, muitas coisas boas, como: Coração de galinha congelado, bife e etc. Tudo em bom estado. E hoje, se fartaria comendo.
Fique triste pelas suas condições precárias, mas feliz pelo se espírito “vivo”. Ao total a conversa deve ter dado entre 30 à 45 min., mas depois tive de sair, pois ainda havia a necessidade de eu passar no camelos e ir para casa. Foi muito bom ter tido o prazer de compartilhar da presença do homem e o desprazer dos olhares alheios que olhavam com um ar estranho... -Aprendi muito com isso-
Bom, assim que cheguei nos camelos encontrei um tabuleiro de xadrez portátil que custava R$ 4,50, mas como eu só tinha R$ 3,50 comprei um baralho de cartas que na verdade custava R$ 4,00.
Depois peguei o ônibus e agora estou aqui no meu quarto agonizando de tanto calor...

[Vou editar ele amanhã, deixando-o mais limpo, com mais detalhes e sem tantos erros gramaticais XD]

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Céu, nuvens e as estrelas



Novamente passei algum tempo fazendo algo que tenho verdadeiro fascínio: ficar olhando para a gigantesca e enorme imensidão do céu.
Sei que parece estranho, mas alguém aqui já parou para olhar para o céu durante o dia ou à noite? Espero que sim, porem se não, olhe, garanto que ira valer a pena.
É incrível ver durante o dia aquele céu azul e límpido sendo vagarosamente preenchido por nuvens que vão se dissolvendo e criando as mais diversas formas. Uma grande quantidade de pássaros voando livres e desimpedidos. Vivem voando de um lado para o outro, sem se preocupar com a violência urbana que sofremos. Fico imaginando como deve ser voar livremente pelo céu, planar pelas nuvens, ver tudo e todos lá de cima e ir a qualquer lugar sem depender de ônibus. Viver livre como os pássaros e sereno como as nuvens, seria ótimo.
À noite, fiquei observando as estrelas, que cá entre nós, são esplendidas. Imaginem quantos anos luz cada uma não esta de distancia? E mesmo assim podemos velas brilhando e cintilando. A maioria das que vemos nem existem mais, mas como a distancia é tanta, a sua luz ainda esta viajando como se ela ainda estivesse lá (essa informação não é precisa, mas segundo um site, o qual esqueci o endereço, é por ai...). A maioria das estrelas que nosso globo ocular avista é muito maior que o próprio gigantesco sol que nos aquece. As formas que elas formam no céu e algo sem igual, você pode ver uma panela, uma cruz, pessoas... é incrível! E não é de agora que as estrelas são tão cobiçadas pelos humanos, pois antigamente elas eram usadas como guia para barcos, para saber o futuro, signos e etc. Me diga que isso não é intrigante, me diga que isso não é fantástico, me diga que isso não é a maior obra de arte já feita.
Gostaria de comprar um telescópio, mas o patrão da minha mãe comprou um e, se não me engano, o valor era em torno de 1000 reais, dinheiro este que não tenho nem em sonho. Acho que vou ter que arranjar um emprego. Coisa que já tentei, mas nem quando eu quero me dão emprego, e olha que eu já estava com um “certo” e outro também praticamente certo, mas até agora nada. Mas vamos ver no que vai dar. Até agora já tenho dinheiro para compra um baralho de cartas, ou seja, o mais barato das coisas que quero, mas já é um a menos.

Em quanto nada acontece... continuo aqui... olhando as nuvens e as estrelas...

domingo, 15 de fevereiro de 2009

Sanidade mental perfeita



Há muito tempo que não vejo alguém com uma sanidade mental tão perfeita quanto à da mulher que vi hoje na televisão. Alguém que tem um brilho adorável e cativante no olhar. Veja bem, essa mulher tinha: Uma casa grande, carro, uma boa condição financeira e, provavelmente, tenha estudado em uma das melhores escolas de onde morava. Ela era uma das minorias do Brasil, ou seja, ela era rica.
Hoje em dia, ela continua sendo a minoria, no entanto não mais pelo dinheiro, pois, hoje em dia, ela é alguém extremamente pobre (pelo ponto de vista do dinheiro ela é a maioria), mas sim, no quesito da conquista do sonho... Ela é uma pessoa que optou o anonimato e a humildade ao invés do sucesso e o luxo. Deixou todos os bens matérias e o status social, para ter um apego maior pela vida e a satisfação do seu eu. Hoje em dia ela é uma senhora que cria cerca de 50 cães e alguns gatos, e mora em uma casa de estrema precariedade e pobreza.
Já posso ver alguns olhares estranhos ai do outro lado. E muitos se perguntando, como ele pode julgar alguém que deixa muito dinheiro por uma vida de pobreza e ainda para criar um monte de cachorro? Porem, eu lhes pergunto, vocês teriam coragem de deixar o status social e o dinheiro por um sonho? Vocês teriam coragem de ir contra a sociedade, na busca de seus ideais? Vocês dariam a vida pelos seus sonhos, sejam eles quais forem? Quantos sonhos vocês já realizaram ou até mesmo quantos já deixaram de realizar por causa das opiniões dos outros? E, mesmo deixando suas vontades para trás, seus sorrisos e sentimentos ainda são verdadeiros? Façam-se essas perguntas, pois tenho certezas que ela se fez. Também tenho certeza que a resposta para essas perguntas foi: Mais vale um sonho nas mãos do que dois dólares voando...
Muitos talvez me vejam como um louco, e a vocês eu agradeço esse elogio, por que, se ser normal é deixar meus ideais, meus sonhos, minhas conquistas internas, e ate mesmo o afeto pelo próximo, eu dispenso e acredito que sou um doido varrido. E a você, normal, eu digo, quantas vezes você não ouviu falar de pessoas que matam outras por causa do dinheiro? Para mim, isso não é nada mais que uma supervalorização de um objeto inanimado, o papelzinho com uma oncinha impressa. (Percebam que ela deixou os animais impressos no papel pelos animais “impressos” no mundo)
“Voltando ao assunto ao assunto da mulher”
Ela disse que é feliz fazendo o que faz e que, ao contrario de muitos ricaços executivos, não tem uma dor de cabeça, não tem um estresse ou até mesmo depressão. Ela julga o que faz uma grande terapia mental. Quantos podem dizer o mesmo?
Bom, posso dizer que essa é uma das poucas pessoas que eu realmente gostaria de conhecer, e que me tornei fã. Reconheço a sua força e as dificuldades e reprovações que passou, e passa. Também reconheço que apesar de minhas idéias, talvez, eu não teria sua mesma força de vontade.

“Tudo na vida pode ser tirado de ti: Dinheiro, status, fama, até mesmo sua vida. Contudo, um sonho, caso você não permita, ninguém poderá. Perceba, que o mundo das idéias, ainda hoje, é um local impenetrável para quem não permite o acesso, já os objetos exteriores não se pode dizer o mesmo”.

-A senhora da foto não é a mesma de que o testo fala, mas da uma realidade mais proxima da que falei-